quinta-feira, 18 de abril de 2024

Tony Zamora Induta reage sobre conflito entre Ponta Zamora Induta e Djaal de Baixo. Data: 18.04.2024

 


CFM, Rádio Notícias

Lixo na avenida Caetano Semedo (Estrada de Bor), moradores e utentes de feira de Caracol pedem intervenção urgente da Câmara Municipal de Bissau

 


Alto Comissáriado de Nações Unidas para os Direitos Humanos na África Ocidental, tomou notas sobre as ondas de violações de Direitos Humanos, que se vive na Guiné-Bissau, afirmou o presidente da LGDH

 

CLUBES DE OUVINTES DAS DIFERENTES RÁDIOS DO PAÍS PEDEM QUE POLÍTICOS ABSTENHAM DE INCITAR ÓDIOS


Os Clubes dos Ouvintes das diferentes rádios do país pedem aos políticos a trabalharem, por forma a evitarem a incitação ao ódio na Guiné-Bissau, porque a população continua ainda a sofrer.

O pedido dos ouvintes foi tornado público pela vice-coordenadora desta organização nesta quarta-feira, numa conferência de imprensa onde falou da situação observada sobre o país.

Rosa M´Bana disse que a população almeja um desenvolvimento da Guiné-Bissau, e é nesta senda que os políticos devem deixar o ódio, e trabalhar para a união dos guineenses, e para que reine uma paz duradoura.

“Os políticos jogam com seus interesses por isso pedimos neste momento para que deixem o ódio, porque almejamos o desenvolvimento da Guiné-Bissau e união dos guineenses a fim que reúna a paz duradoura onde qualquer sente seguro”, salientou a vice-coordenadora de Clube dos Ouvintes.

Por outro lado, a vice-coordenadora do Clube dos Ouvintes, Rosa M´Bana insta o Primeiro-ministro a colocar o cargo à disposição, justificando esta posição, com o sofrimento que a população passa, e que considera de uma penúria.

“Dissemos que somos democráticos mas a democracia não se verifica na Guiné-Bissau uma vez que a situação da população continua a ser uma penúria onde está o primeiro-ministro, assim sendo responsabilizamos pela situação e pedimos que se demite das funções porque o povo está mal”, realçou Rosa M´Bana.

Em relação a proibição de manifestação, o conselheiro do clube dos Ouvintes, Caramo Turé, critica a forma como foram proibidas as manifestações, enquanto os altos dirigentes dos ministérios perfilam em comícios através dos seus partidos políticos.

“O que se passa no ministério do interior nos estranha muito, em que observamos a detenção dos militantes de alguns formações políticas devido a proibição de manifesta mas vimos também o ministro do Interior no comício popular através do seu partido então neste caso onde está coerência dos fatos”, indignou Caramo Turé.

Em janeiro último, o ministério do Interior e da Ordem Pública havia produzido um aviso, na qual informaram que estão proibidos quaisquer manifestações ou comícios, em decorrência das operações na altura de busca e apreensão das armas de fogo no país.

Por: Marcelino Iambi/radiosolmansi com Conosaba do Porto

Televisões e rádios sem transmissões na Guiné-Bissau há várias semanas

As rádios e televisões com emissores em Nhacra, na Guiné-Bissau, estão sem transmissões há várias semanas devido a alegados danos causados por um incêndio, que o Governo está a solucionar, disse hoje à Lusa a ministra da Comunicação Social.

Segundo Conceição Évora, o problema afeta a RTP-África, a RDP-África, a Televisão da Guiné-Bissau (TGB), a Rádio Nacional da Guiné-Bissau (RDN) e a emissora francesa RFI, sendo que o sinal das televisões chega aos espetadores, mas apenas àqueles que têm o serviço através de TV cabo ou Internet.

Os problemas no posto emissor de Nhacra começaram no final de janeiro com a avaria de um transformador e foram agravados posteriormente por um incêndio que, segundo a ministra, queimou o equipamento, obrigando à reposição do mesmo, incluindo todo o sistema elétrico.

"Estamos a providenciar a aquisição desses equipamentos. Não existem na Guiné-Bissau e estão a ser adquiridos fora do país", explicou a ministra.

Conceição Évora, que visitou recentemente o local, indicou que "dentro de uma a duas semanas, o problema deve estar resolvido", ressalvando que "tudo depende do tempo que o equipamento demorar a chegar" a Bissau.

Sobre esta interrupção nas transmissões, a RTP avança apenas estar a aguardar que sejam garantidas condições de segurança "mínimas" para que as suas emissões regressem à Guiné-Bissau.

Contactada pela Lusa sobre o facto de a estação pública portuguesa não estar a emitir naquele país africano, fonte oficial disse, a partir de Lisboa, que "a RTP aguarda que sejam garantidas condições de segurança mínimas".

A ministra da Comunicação Social da Guiné-Bissau afirmou à Lusa que a questão "não tem nada a ver com segurança", mas com os alegados danos causados pelo incêndio, que obrigam à reposição do equipamento.

Conosaba/Lusa

Internet. ATÉ PRÓXIMO MÊS DE JUNHO, PAÍS PASSA A BENEFICIAR DE SERVIÇOS DE CABO SUBMARINO QUE SUPORTA A COMUNICAÇÃO DE DADOS OU SEJA INTERNET

A Guiné-Bissau começa a beneficiar, dentro de dois meses, ou seja, até próximo mês de junho, de serviços de cabo submarino. os referidos serviços são a conexão internacional para suportar a comunicação de dados, seja internet ou chamadas de voz.

A garantia é de um dos admnistradores da Sociedade de Cabos da Guiné-Bissau, Iatanin Davyes que acrescentou que estão a a ultimar algumas questões para o arranque do projeto.

“ Há questões a acertar para um arranque definitivo do projeto porque engaja uma série de compromissos com os parceiros. O que estamos a desenhar como time plan, é para os próximos dois meses para que se comece a beneficiar dos serviços do cabo submarino. Estamos num fórum técnico com desafios técnicos que tentamos protelar para os próximo dois meses previsto”, referiu.

Sobre as informações que dão conta da exposição dos cabos submarinos na praia de Suru e que leva, alegadamente a perda de financiamentos por parte do estado guineense, o técnico nega estas informações, acrescentando que os cabos não têm nenhum risco e continua com a sua proteção e o sistema não reporta nenhum alarme sobre estes cabos na praia.

“ Estas informações também nos chegam aqui mas, quero frisar que não perdemos os investimentos e também não é a primeira vez que os referidos cabos ficam expostos na praia e isso é questão de riscos desse tipos de projeto”, diz adiantando que “ os cabos continuam com suas proteções a vários níveis e os sistemas não receberam nenhum alarme sobre questões de cabos na praia”.

De referir que o projeto de conetividade internacional, é financiado pelo Banco mundial, através de um emprestimo de 35 milhões de dólares americanos, dos quais 31,5 milhões detinados para pré-financiar a vertente de conetividade nacional e internacional, nomeadamente, custo de ligação da GB ao cabo submarino costa áfrica para Europa.

Por. Nautaran Marcos Có/radiosolmansi com Conosaba do Porto

Altos funcionários da Guiné-Bissau detidos por falsificação de passaportes

São ainda suspeitos de pertencerem a uma rede criminosa de auxílio à emigração ilegal.

Três altos funcionários do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau foram detidos por suspeita de pertencerem a uma rede criminosa de falsificação e tráfico de passaportes e auxílio à emigração ilegal, divulgou esta quinta-feira a Polícia Judiciária (PJ).
De acordo com um comunicado divulgado 'online' pela polícia guineense, os três estão indiciados dos crimes de corrupção, falsificação qualificada e associação criminosa.

Segundo a PJ, os funcionários "são suspeitos de integrarem uma rede criminosa que se dedicava ao tráfico de passaportes e ao auxílio à emigração ilegal".

As detenções, como se explica no comunicado, ocorreram no âmbito de uma operação policial denominada XISTRA, que "foi desencadeada há dois meses e incluiu um conjunto intensivo de ações de vigilância e seguimento".

"Foram efetuadas abordagens importantes no aeroporto internacional Osvaldo Vieira, onde a Célula Anti-Tráfico da Polícia Judiciária intercetou vários passageiros na posse de passaportes de serviço emitidos de forma fraudulenta, os quais eram transacionados por avultadas somas de dinheiro", concretizou.

A PJ explicou que "as investigações culminaram com a execução de mandados de busca e apreensão na Direção-Geral dos Assuntos Jurídicos e Consulares, de onde foram recolhidos diversos documentos que comprovam a ilegalidade das atividades em curso".

Estes documentos são considerados "peças fundamentais para a prossecução da investigação".

As identidades dos suspeitos não foram divulgadas, nem as funções que desempenhavam no Ministério dos Negócios Estrangeiros, "para não comprometer a investigação" ainda em curso.

A Polícia Judiciária guineense adianta que os detidos serão apresentados ao Ministério Público esta quinta-feira para o primeiro interrogatório judicial e aplicação das medidas de coação adequadas.

A PJ referiu ainda que "esta operação é apenas uma fase de um esforço contínuo e que há indícios de mais funcionários públicos envolvidos no tráfico de passaportes".

Conosaba/Lusa